Simepi diz que havia alertado sobre violência contra médicos

O SIMEPI (Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí) divulgou, na tarde desta segunda-feira (26), nota de repúdio após a morte do estudante de medicina da UFPI (Universidade Federal do Piauí), Antônio Rayron Soares de Holanda, vítima de latrocínio, nesse domingo (25).

Na nota, o sindicato lembra que já havia alertado e providenciado várias medidas afim de evitar “um desfecho tão trágico como esse que se apresenta, com a morte daquele que representa o futuro da medicina piauiense!”.

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• Foto: DivulgaçãoRayron Soares de Holanda

Confira abaixo a nota na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO DO SIMEPI

Avisamos aos colegas médicos, estudantes e demais profissionais de saúde, que o Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí, SIMEPI, já havia alertado e providenciado várias medidas para que evitássemos um desfecho tão trágico como esse que se apresenta, com a morte daquele que representa o futuro da medicina piauiense! Chamamos autoridades e sitiamos discussões na sede do SIMEPI sobre a violência a que eram submetidos, nos locais de trabalho, os médicos, estudantes e outros profissionais que ali labutam!

Através da assessoria jurídica do SIMEPI denunciamos e provocamos audiência junto ao Ministério Público a fim de solucionarmos essa problemática. Infelizmente, nada disso foi suficiente para evitar tal tragédia. Informamos ainda, que nos colocamos à disposição da família do estudante para as providências cabíveis.

Saúde se faz com dignidade!

Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí - SIMEPI

O crime

Rayron Holanda foi morto com um tiro no peito nas primeiras horas da manhã deste domingo (25), após reagir a um assalto próximo a uma parada de ônibus, na Avenida Miguel Rosa, na zona sul de Teresina. Ele havia acabado de sair do plantão do Hospital de Urgência de Teresina.

O acusado de matar o estudante, G.L.D.A.R de 15 anos, foi apreendido, na manhã desta segunda-feira (26).

Velório e enterro

O velório do jovem está acontecendo na cidade de Elesbão Veloso, sua cidade natal, onde também será o enterro.

Superação

De origem humilde, Rayron deixou Elesbão Veloso aos 13 anos com um único objetivo: cursar Medicina na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Logo aos seis anos de idade Rayron perdeu a mãe, vítima de complicações pós-parto de seu irmão caçula, Ryan.

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