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Teresina - Piauí

Mãe de Lucas Vinícius implora para DHPP: “a gente quer respostas”

Família se pronunciou após IML informar que o corpo encontrado próximo ao Rodoanel não é do estudante.

Após o Instituto de Medicina Legal (IML) comunicar, nessa segunda-feira (20), que o corpo carbonizado encontrado próximo ao Rodoanel de Teresina não é do estudante Lucas Vinícius, os pais do jovem decidiram se manifestar, pedindo uma solução para o caso. Em depoimento enviado à imprensa nesta terça (21), Ana Lúcia Monteiro e Moisés Oliveira cobraram mais celeridade por parte do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Ana Lúcia afirmou que já fazem mais de 50 dias desde o desaparecimento de Lucas Vinícius, e ainda não se sabe o que aconteceu com Lucas Vinícius. Ela contestou a versão da namorada do rapaz, que relatou ter visto o estudante pular da Ponte Juscelino Kubitscheck.

Foto: Reprodução/WhatsAppMoisés Oliveira e Ana Lúcia Monteiro
Moisés Oliveira e Ana Lúcia Monteiro

“Aquele corpo carbonizado que foi encontrado não é do nosso filho, Lucas Vinícius. Então eu gostaria de saber onde está o Lucas Vinícius, porque se ele estivesse no rio, já teria sido localizado faz tempo, como diz a namorada dele”, colocou Ana Lúcia Monteiro.

“A gente implora”

A mãe implorou por uma resposta e citou a delegada Fernanda Novaes, responsável pelo caso. “A gente quer saber se o Lucas está vivo, se não está, onde ele está. A gente precisa encontrar ele, a gente quer respostas e implora para a doutora Fernanda, do DHPP de Teresina, porque já fazem mais de 50 dias e a gente não tem uma resposta. A gente não consegue mais ter vida própria”, desabafou Ana Lúcia.

Desaparecimento

Desde o último dia 24 de abril, a Polícia Civil do Piauí, por meio do DHPP, investiga o desaparecimento de Lucas Vinícius Monteiro Oliveira, 24 anos. Segundo a namorada do rapaz, ele teria pulado da Ponte JK. A versão, no entanto, vem sendo questionada pela família do estudante.

As investigações deveriam ser concluídas no dia 24 de maio, no entanto, em razão da necessidade de novas diligências e recebimento de laudos periciais, o inquérito foi prorrogado. A principal linha de investigação descarta que o desaparecimento do jovem tenha sido criminoso, mas o DHPP destacou que a polícia ainda não pode descartar a hipótese de homicídio.

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