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Política

"Os estados terão tempo para pagar dívida", afirma Temer

O presidente em exercício fez pronunciamento em visita a São Paulo nesta segunda-feira (04).

Em visita oficial ao estado de São Paulo, na abertura do Global Abribusiness Forum 2016, um seminário internacional de agronegócio em um hotel Hyatt na manhã desta segunda-feira (04), o presidente em exercício Michel Temer afirmou que o recebimento do dinheiro devido pelos estados só foi adiado.

Imagem: Tv GloboPresidente em exercício, Michel Temer e governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin(Imagem:Tv Globo)Presidente em exercício, Michel Temer e governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin

Temer disse que as dívidas foram renegociadas. "Os estados terão uma redução no seu débito neste ano e a partir do ano que vem começam a pagar a partir de janeiro apenas 5% e assim crescentemente ao longo de 18 meses. Não se pode acusar a União de abrir mão dos recursos, pois os recursos que agora não são recebidos se jogam para a dívida que está alongada. Portanto, os estados terão mais tempo para pagar sua dívida lá adiante. Com isso, nós demos digamos assim, entre aspas, um respiro fundamental para os estados brasileiros. Nós fizemos mais, como contrapartida e unanimidade dos estados brasileiros, nós dissemos nós estamos estabelecendo uma limitação dos gastos".

Detalhando sobre as medidas adotadas pelo governo federal, o presidente interino afirmou que o aumento de R$58 bilhões para o funcionalismo público será diluído em quatro anos e que o reajuste já havia sido aprovado anteriormente, pois ele não daria o aumento se fosse uma coisa “politicamente desastrosa para o país”.

De acordo com o G1, Temer também disse que os programas sociais, como o Bolsa Família devem ser mantidos. "O país precisa é de uma pacificação nacional, de uma reunificação nacional, da interação entre o empresário e o trabalhador porque o primeiro programa social que deve ser levado adiante, o primeiro dos direitos sociais é o direito ao emprego. É claro que nós, um país multifacetado economicamente, nós temos ricos, médios, pobres e a extrema pobreza. É claro que enquanto houver extrema pobreza você precisa de Direitos sociais mais assentados como o Bolsa Família, Minha Casa minha Vida e outros programas que ainda devem permanecer e subsistir”, afirmou.

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