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Política

Audiência pública na Alepi discute tributação de combustíveis

O debate aconteceu na Comissão de Finanças, Fiscalização, Controle e Tributação da Assembleia.

Na manhã desta quinta-feira (14) aconteceu uma audiência pública para tratar sobre a tributação dos combustíveis na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). O debate aconteceu na Comissão de Finanças, Fiscalização, Controle e Tributação e foi uma iniciativa dos deputados Henrique Pires (MDB), Marden Menezes (PSDB) e Teresa Britto (PV).

O deputado Henrique Pires presidiu a audiência pública e destacou que é necessário discutir o problema e buscar uma solução. “Estamos conversando com todos, ninguém tem o poder ou a fórmula mágica para poder resolver porque se fosse tão fácil nós não estaríamos aqui conversando. Agora, a população do Piauí é obrigada a ficar com os preços nessas alturas em combustível? Eu acho que não”, afirmou o deputado.

Foto: Lucas Dias/GP1Henrique Pires
Henrique Pires

“Nós temos que entender o porquê disto e entendendo o porquê da origem a gente vai propor uma solução ou uma adequação, uma redução. Exemplo: eu estive com o governador do Distrito Federal e ele lá propôs para a Assembleia uma redução de 1% ao ano, foi o que ele propôs lá para reduzir até 5%”, declarou o parlamentar.

O presidente do Sindipostos-PI, Alexandre Valença, destacou que os preços de refinamento do petróleo estão sendo feitos conforme o valor internacional. No Brasil, conforme o presidente, o valor fica mais caro por que o Brasil não consegue refinar 100% do produto.

“As importadoras elas ficam inviabilizadas de operar quando preço aqui dentro do país está mais barato do que fora do país, então ou a Petrobrás ou quem refina no Brasil, equipara com o preço internacional ou inviabiliza a vinda dos importadores”, explicou Alexandre.

“Se não entrar produtos importados acontece um desabastecimento dentro do país, então existe uma pressão muito forte. A gente produz uma grande parte do Petróleo do país, só que nós não temos a capacidade de refinar, só temos a capacidade de refinar cerca de 50% do combustível que o país fornece”, finalizou o presidente do Sindipostos.

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