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Política

Corpo do ex-deputado Ari Magalhães é velado na Assembleia

Ari Magalhães faleceu na terça-feira (15) aos 92 anos em decorrência de complicações da covid-19.

O corpo do ex-deputado federal José Arimateia Martins Magalhães está sendo velado nesta quarta-feira (16) no Salão Nobre Deputada Francisca Trindade na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Ari Magalhães faleceu na terça-feira (15) aos 92 anos em decorrência de complicações da covid-19.

O velório está sendo restrito a familiares e amigos do ex-deputado. Estiveram presentes o presidente da Alepi, Themístocles Filho, o vereador Aluísio Sampaio, o ex-deputado Edson Ferreira e o deputado Júlio Arcoverde.

Foto: Lucas Dias/GP1Velório do ex-deputado Ari Magalhães
Velório do ex-deputado Ari Magalhães

O deputado Júlio Arcoverde (Progressistas) lamentou a morte do ex-deputado e destacou que ambos eram vizinhos. Além de ex-deputado, Ari Magalhães era empresário e atuou em diversos seguimentos no estado do Piauí.

“Era um grande amigo da família. Era meu vizinho, morava no mesmo prédio que eu. Sempre tivemos um bom relacionamento com os filhos e o senhor Ari era um exemplo de empreendedorismo no estado do Piauí. Era um homem que teve uma visão além de seu tempo”, afirmou Júlio Arcoverde.

“Depois entrou na política através do doutor Lucídio, onde foi secretário de Fazenda, tudo isso no Progressistas, a origem dele foi no Progressista e depois foi deputado federal também pelo Progressistas. Acho que deixou um legado de trabalho em prol do desenvolvimento do estado do Piauí”, finalizou o deputado.

Trajetória

O advogado Alexandre Magalhães, neto de Ari, destacou a trajetória de sucesso do avô, que foi concursado do IBGE, auditor da Receita Federal e empreendedor no Piauí, tendo sido proprietário de revendedora de veículos e fundados da Companhia Agroindustrial Vale do Parnaíba (Comvap).

Ari foi eleito deputado federal em 1994 e tentou uma vaga ao Senado duas vezes, mas não obteve sucesso. Atualmente, conforme o neto, estava se dedicando à pecuária. “Ele foi deputado federal o mais votado da época na legislatura de 1994 a 1998, tentou um mandato de senador e na época houve uma divergência no partido e ele se aliou ao opositor, na época consagrando a eleição de Mão Santa. Depois tentou outra vez, a família já não queria que ele entrasse na política, mas quem conheceu ele sabia da seriedade de como ele tratava os assuntos políticos”, afirmou Alexandre.

“Ele cumpre sua missão aos 92 anos. Fica essa marca muito forte dele. Ontem recebi ligação de vários deputados, senadores, personalidades daqui lamentando sua morte. O que nos deixa com essa sensação de que ele realmente cumpriu seu dever”, finalizou Alexandre.

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