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Colunista Feitosa Costa
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Polícia quer ouvir pivô da morte do cabo Claudemir até quarta


O Grupo Especial de Combate ao Crime organizado (Greco), que juntamente com o Serviço Reservado da Policia Militar, desvendou o assassinato do cabo do Batalhão de Operações Especiais Claudemir de Paula Sousa, de 33 anos, ocorrido por volta das 21 horas da última terça-feira, quando saia de uma academia na avenida principal do conjunto Saci, vai aguardar até a próxima quarta-feira que a mulher considerada pivô do crime se apresente espontaneamente para prestar esclarecimentos. Ela não é considerada suspeita, mas sabe-se que durante algum tempo foi uma espécie de suporte financeiro do funcionário da Infraero Leonardo Ferreira Lima, apontado como mandante do crime, do qual se afastou depois de conhecer o militar.

  • Foto: Instagram/Claudemir SousaClaudemir SousaClaudemir Sousa

A polícia abriu esse prazo por considerar que a mulher se encontra bastante abalada e precisa de um tempo para se recuperar, mas está preparada para intimá-la caso não se apresente, segundo fonte altamente qualificada que participa das investigações abertas em pelo menos duas frentes logo depois que surgiu a informação da sua existência.

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A trama

A polícia já sabe que a trama para matar o cabo Claudemir começou há cerca de dois meses e que o grupo se reunia numa churrascaria na entrada do conjunto Mocambinho quase sempre com a presença de Leonardo, fiscal de pista da Infraero trabalhando no aeroporto de Teresina. Das reuniões também participava o taxista, conhecido como "Beto Taxista", homem escolhido para contatar com os executores do crime.

Os investigadores supõem que o cabo Claudemir tinha conhecimento de que poderia receber algum tipo de represália de Leonardo por ter se tornado próximo da mulher com quem ele namorava e captava recursos financeiros para suas operações, mas não comunicou suas preocupações para amigos e nem para superiores. Isto é apenas uma suposição porque não há elementos concretos. Por isso, prevalece a ideia de que Claudemir acreditava que os dois ataques que sofrera antes de solicitar uma arma mais potente a seus superiores se tratava de tentativas de assalto.

R.Silva e Inácio assumem

  • Foto: Facebook/Vereador R. SilvaR. SilvaR. Silva

R.Silva e Inácio Carvalho, que tiveram o mesmo número de votos na última eleição de vereador de Teresina, ambos do PP de Ciro Nogueira, vão assumir vaga na Câmara Municipal.

Convocação

  • Foto: Lucas Dias/GP1Firmino FilhoFirmino Filho

O prefeito Firmino Filho vai convocar dois nomes da coligação a que pertenceram R.Silva e Inácio para o secretariado, abrindo as vagas para os dois.

Peso de Ciro

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Entrevista Ciro Nogueira Entrevista Ciro Nogueira

A influência do senador Ciro Nogueira junto a Firmino Filho permitirá a R.Silva e a Inácio Carvalho, que ficaram na primeira e segunda suplência, respectivamente, ocuparem duas vagas na Câmara.

Fogo de Palha

  • Foto: Lucas Dias/GP1Vereador Joaquim do ArrozVereador Joaquim do Arroz

Durou muito pouco e foi fogo de palha a candidatura de Joaquim do Arroz à presidência da Câmara Municipal de Teresina, que deverá ser ocupada por Jeová Alencar.

"É o meu também"

Narra o bem informado jornalista Pedro Alcântara, da TV Antena 10, que foi assim a conversa entre Joaquim do Arroz e o prefeito Firmino Filho:

-Joaquim: prefeito o senhor tem candidato a presidente da Câmara...?

-Firmino : tenho, sim, Joaquim...!

-Joaquim: eu posso saber quem é...?

-Firmino : pode, sim, amigo...!

-Joaquim: e quem é prefeito,,,?

-Firmino: é o Jeová Alencar

Joaquim: que coincidência......é o meu também!

Sofrimento de aposentados

Aposentados pela Prefeitura de Campo Maior, comandada pelo Sr. Paulo Martins (PT) sofrem o "pão que o diabo amassou" há seis meses com seus salários atrasados.

Resposta desumana

Apavorados com os cobradores em suas portas, os aposentados procuram a Prefeitura e recebem a desculpa de burocratas insensíveis que "é tudo por questões técnicas".

Esperança e decepção

Uma das aposentadas já está morando em Teresina e se não fosse a ajuda dos filhos  estaria passando fome. Toda semana, querendo depender do seu próprio esforço, ela pega um ônibus e vai a Campo Maior. Por vezes vai no caixa eletrônico, na esperança de que o dinheiro esteja lá. Termina deixando o estabelecimento decepcionada com os homens indiferentes ao sofrimento dos semelhantes.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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