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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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Secretário de Saúde de Esperantina que ameaça jornalistas tenta matar vigilante a golpes de facão


O secretário de Saúde do Município de Esperantina, Júlio Cesar Gomes, que vive ameaçando jornalistas, aprontou mais uma, desta vez tentou matar a golpes de facão o vigia Samuel Lourenço Nunes na madrugada de hoje (2). O vigia registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia e pede providências.
Imagem: GP1Boletim de ocorrência(Imagem:GP1)Boletim de ocorrência
Ouvido pela GP1, Samuel narrou que estava trabalhando na vigilância de comércios na Rua Cel. José Fortes, em Esperantina, quando de repente surgiu o secretário completamente alcoolizado, exibindo um facão, passando a ofendê-lo de “vagabundo e morto de fome” e a perguntar se ele (vigia) sabia com quem estava falando.
Imagem: GP1Samuel reside em uma casa de taipa(Imagem:GP1)Samuel reside em uma casa de taipa
Júlio César saiu em perseguição tentando atingi-lo com golpes de facão, sem razão alguma, chegando até mesmo a utilizar o carro na perseguição.

“Não fui morto porque corri, pois a intenção do secretário era me matar”, afirmou o vigia.

Samuel é uma pessoa humilde, porém honesta, que reside em uma casa de taipa com cobertura de palhas, sem energia e agua encanada. É pai de quatro filhos e trabalha a noite como vigia para sustentar a família, percebendo menos de um salário mínimo.

Outro lado

Em entrevista ao GP1, o secretário afirmou desconhecer o Boletim de Ocorrência e negou que tenha tentado agredir o vigia Samuel Lourenço.

Segundo o secretário, na madrugada desta quarta-feira (2), por volta das 2h da manhã, ele acompanhou até a rua, dois amigos que estavam de saída da sua casa. Ele afirma que logo depois voltou para a sua residência, quando recebeu a ligação, de um desses amigos, afirmando que tinha um motoqueiro em atitude suspeita na sua rua.
Imagem: DivulgaçãoSecretário Julio Cesar Gomes(Imagem:Divulgação)Secretário Julio Cesar Gomes
“Quando o meu amigo avisou que tinha esse motoqueiro em atitude suspeita na esquina da minha rua, eu achei estranho, porque era mais de duas horas da manhã. Eu então fui até ele e perguntei o que ele estava fazendo ali. Ele nem falou nada e saiu de moto. Quero esclarecer que eu não tenho posse de arma, nem de arma de fogo e nem de arma branca. Se ele estivesse em uma atitude correta, teria ficado e me respondido que era um vigia”, disse.

Júlio César afirmou que estava em viagem, e quando retornasse a Esperantina, ainda nesta quarta-feira, iria até a delegacia para saber da denúncia. “Como é que pode uma pessoa acusar a outra, sem não ter acontecido nada. Eu não fiz nada. Viajei pela manhã, mas quando retornar eu vou prestar esclarecimentos sobre isso”, finalizou.



*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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