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Coronavírus no Piauí

Cref vai à Justiça contra restrição a academias durante lockdown no Piauí

Segundo o presidente do Cref, Danys Quieroz, o próprio Governo do Estado estabelece que as academias são consideradas serviços essenciais.

O Conselho Regional de Educação Física no Piauí (CREF-PI) informou nesta segunda-feira (15) que vai entrar na Justiça contra o decreto do governador Wellington Dias (PT) que estabelece medidas restritivas contra a covid-19 e não permite o funcionamento de academias durante o lockdown entre quinta-feira e domingo.

Segundo o presidente do Conselho, Danys Quieroz, o próprio Governo do Estado estabelece que as academias são consideradas serviços essenciais e por conta disso, não podem ser impactadas com o decreto impondo lockdown.

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“Nós estamos surpresos porque o governador decretou que somos atividade essencial ainda nesse ano, como é que isso muda tão repentinamente? Nós somos essenciais para a Saúde dito por lei. Nós realmente impactamos na vida das pessoas e não vamos deixar mandar fechar. Isso sim é ir contra as vontades da população, os nossos serviços são os que mais aumentam a imunidade contra a covid. Então devido a esse decreto, resolvemos hoje com o nosso setor jurídico que vamos entrar na Justiça contra o decreto”, disse.

Medidas adotadas

O novo decreto estadual com novas medidas de combate a covid-19 foi assinado pelo governador Wellington Dias neste domingo (14). As medidas começaram a valer a partir de meia-noite desta segunda-feira (15) e seguem em vigor até o dia 21 de março.

O toque de recolher passa a ser de 21h até às 5h da manhã. Com isso, bares e restaurantes terão redução de uma hora no funcionamento.

De segunda a quarta-feira, o comércio poderá funcionar somente até às 17h e os shopping das 12h às 20h. Já a partir de quinta-feira (18), poderão funcionar apenas os serviços essenciais imprescindíveis. Neste período ficarão suspensas as atividades presenciais em escolas, igrejas e academias de musculação.

O governador Wellington Dias decidiu manter a determinação de que os serviços públicos sigam com o contingente de 30% de servidores em atividade presencial.

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