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Vítor Pereira se desafia a montar Corinthians competitivo

'O desafio é mesclar mais experientes com mais qualidade e os mais novos com vontade e energia', explica.

Vítor Pereira está contente com as duas vitórias consecutivas do Corinthians, especialmente o triunfo sobre o Deportivo Cali, o primeiro na Libertadores. Mas os resultados positivos não mudam a prioridade do treinador no momento: formar uma equipe coesa com jovens e atletas experientes.

O treinador português foi perguntado sobre a minutagem dos jogadores veteranos. Dos dez atletas que mais atuaram nesta temporada, sete têm mais de 30 anos. Ele deixou claro que sua missão principal é formar uma equipe competitiva mesclando garotos e experientes.

"A missão é mesclar os mais experientes com mais qualidade e os mais novos com muita vontade e energia", afirmou. "O desafio é manter a equipe em um nível competitivo alto. É misturar uns e outros, prometer que se recuperem e que não sejam forçados a jogar sob fadiga grande, como aconteceu contra o São Paulo. Temos que estar minimamente frescos".

Esse plano tem de ser estipulado pela idade avançada de alguns jogadores, casos de Fagner, Fábio Santos, Paulinho, Renato Augusto, Giuliano e Willian, e também em decorrência do cansativo calendário do futebol brasileiro, com jogos a cada três dias para a maioria dos times.

"O calendário é muito exigente para os mais novos e mais velhos. Se nós tivermos fadigados, não vamos conseguir jogar com a intensidade que pretendo", avisou Vítor Pereira. Essa intensidade não é problema para Renato Augusto. Embora tenha 34 anos, o meio-campista diz ter deixado as lesões para trás e se sentir melhor do que há dez anos. "Me sinto melhor do que quando tinha 24 anos".

"Esse plantel tem jogadores de muita qualidade. Muitos têm acima dos 30. Esses às vezes não precisam correr tanto. Precisamos equilibrar a qualidade dos mais velhos com os que têm energia para correr mais e fazer uma equipe competitiva", reforçou.

Embora o Corinthians tenha passado por um "bocadinho de sofrimento" no fim, o comandante considerou "justíssima" a vitória sobre o Deportivo Cali. "A equipe teve qualidade de jogo. Criamos situações. O gol demorou a chegar, mas chegou por esse espírito que tivemos. Hoje merecemos claramente o respeito da torcida e de todos que amam o clube", justificou.

O técnico se encantou com o apoio da torcida, fundamental, em sua visão para o primeiro triunfo na Libertadores. Mais de 37 mil corintianos foram à Neo Química Arena empurrar a equipe.

"Vemos o espírito corintiano dentro do campo e fora do campo. Pra vocês é habitual, eu já corri o mundo e nunca vi nada igual. Sente-se a paixão, sente-se a energia", contou

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