La Liga apresenta denúncias por cânticos racistas direcionadas à Vini Jr.

Nesta terça-feira (03), a La Liga apresentou duas denúncias por cânticos racistas que foram direcionados ao atacante Vini Jr., por parte da torcida do Real Valladolid, no jogo da última sexta-feira.

No último jogo entre Real Madrid e Real Valladolid, ao ser substituído aos 42 minutos do segundo tempo, o atacante do Real Madrid, Vini Jr, saiu pela lateral do campo, onde foi alvo de cânticos racistas por parte da torcida do Valladolid. Enquanto realizava o percurso, torcedores atiraram objetos contra ele, imitavam som de macaco e gritavam ofensas racistas.

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Foto: Reprodução/Twitter

Vini Jr é alvo de ofensas racistas por parte da torcida adversária

A denúncia foi encaminhada pela LaLiga após a investigação de vídeos e imagens que foram publicados nas redes sociais, que serviram como matéria audiovisual para acompanha a denúncia.

A primeira foi encaminhada para o Tribunal de Instrução de Valladolid, pelo crime de ódio. A La Liga solicitou que essa denúncia seja transferida para a Procuradoria de Crimes de Ódio. Já a segunda denúncia, por insultos racistas, foi encaminhada para o Comitê de Competições da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e na Comissão Estatal contra Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte.

Em suas redes sociais, Vini Jr fez postagem onde denunciava os casos e reclamou que a LaLiga “não fazia nada”. Deve ser lembrado que esta não é a primeira vez que o brasileiro é alvo de ofensas racista, em partida contra o Atlético de Madrid, o jogador também foi alvo de ofensas racistas.

Em resposta ao jogador, o presidente da La Liga, Javier Tebas, afirmou que o jogador precisava se informar melhor e que a La Liga “combatia o racismo há anos”.

Em nota, a La Liga afirmou que vai aumentar os esforços para combater qualquer tipo de violência. “La Liga incrementará os esforços que realiza de forma contínua para erradicar qualquer tipo de violência, racismo ou xenofobia, dentro e fora dos estádios. Para isso aumentará o número de oficiais de integridade presentes nos encontros com risco de produção de insultos racistas”, declarou.