Renato Rodrigues
A Seleção Brasileira está exposta, já há algum tempo. Se antes isso acontecia nas fases decisivas da Copa do Mundo, agora o Brasil também é facilmente descoberto pelos adversários e a falta de um centroavante tem tido seus custos no comando do ataque canarinho. Titular durante os 90 minutos na derrota para a Argentina, Gabriel Jesus pensa um pouco diferente sobre sua função.
“Eu entendo que o futebol é uma prioridade para mim e eu sempre vou dar minha vida para estar bem, dar o meu melhor, principalmente na seleção. Porém tem coisas que eu não controlo. Eu tento, eu busco, eu me movimento, ajudo a equipe. O gol é inevitável. Eu acredito que não seja meu ponto forte, porém eu faço gol, eu estou lá para fazer gol, tanto que fiz aqui na seleção e quando voltar a fazer gol vai acontecer. É trabalhar, e eu trabalho quieto”, disse Gabriel Jesus, na área mista.
Gabriel Jesus tem 64 partidas com a camisa da Seleção Brasileira e soma 19 gols. Porém, nos últimos 29 confrontos do atacante, ou seja, desde 2019, o atleta do Arsenal tem apenas uma bola na rede. Apesar da seca, Jesus demonstra que está apenas focado no trabalho.
“Como eu disse, tem coisas que me incomodaram bastante no ciclo pós-Copa de 2018 me incomodou muito, eu era mais jovem que hoje, obviamente. Tinha outra cabeça. Hoje eu sou um homem mais maduro, mais formado, pai de família. Não sou de rebater críticas, nem de ficar feliz com elogios. Já fiquei e já fiquei mal por críticas também. Mas nada me incomoda mais”, completou o atacante.
A derrota para a Argentina por 1 a 0 em pleno Maracanã é um marco histórico, afinal esta é a primeira vez que o Brasil é derrotado em sua casa nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Agora, a canarinho retorna aos gramados apenas em setembro de 2024, quando encara o Equador.
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