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Liberação de Diniz contou com 'lobby' e compensação financeira

O técnico fechou um contrato de um ano com a Seleção Brasileira e estará com a Canarinho na data Fifa.

Com a definição de Fernando Diniz para assumir a Seleção Brasileira durante um ano – abrindo espaço assim para que o contrato de Carlo Ancelotti com o Real Madrid chegue ao fim – foi um passo após os três primeiros confrontos com Ramon Menezes no comando, com duas derrotas e uma vitória. A chegada do treinador do Fluminense, porém, contou também com outras vozes ressoantes nos corredores da CBF.

O primeiro deles, sem dúvidas, é Neymar. O camisa 10 já havia feito manifestações públicas sobre como o estilo de jogo do técnico de 49 anos o agradava. “Pena que no Brasil não dão tempo para treinar”, escreveu à época. Neymar nega que tenha feito lobby, mas os escritos públicos indicam uma preferência a ser ouvida.

Foto: Divulgação/FifaNeymar comemorando gol contra a Croácia
Neymar comemorando gol contra a Croácia

Nomes que também vocalizaram sua preferência por Diniz foram do pentacampeão e dirigente do Cruzeiro, Ronaldo Nazário, além de Thiago Silva. À época, até Daniel Alves, que ainda não era réu, engrossava o coro a favor do técnico tricolor. Tidos como promessas para o futuro da Canarinho, Antony e Bruno Guimarães são nomes que agradam o técnico e tem seu apresso mútuo, já explanado no vídeo de anúncio.

“Prestar serviço à seleção, de fato, é uma convocação. Eu tenho muita convicção que temos condições de levar isso a diante e fazer com que dê certo. Alguns desses jogadores foram meus quando eram mais jovens, dois eu posso citar nominalmente, que é o Antony e Bruno Guimarães. Então, para mim, vai ser motivo de muito orgulho poder participar disso e procurar ajudá-los de todas as formas possíveis”, disse Diniz à CBF.

O acordo entre CBF e Fluminense também tiveram sua própria dinâmica. Em nota, o clube afirmou que o “apoio à Seleção não teria impacto na rotina do time, até mesmo porque a dedicação do treinador seria apenas nos períodos de datas Fifa e não de forma integral”, ao mesmo passo que “houve a avaliação de que manter Diniz é essencial para a continuidade do trabalho e na busca dos objetivos esportivos de 2023, já que a montagem do time e o planejamento foram feitos com base em sua filosofia de jogo”, afirmou o Fluminense em nota.

Foto: Divulgação/CBFFernando Diniz e Ednaldo Rodrigues
Fernando Diniz e Ednaldo Rodrigues

O clube Tricolor também afirmou que houve uma compensação financeira para que o time liberasse Diniz para a função de treinador da Seleção Brasileira. Os valores, porém, ainda não vieram à tona.

Com a seleção, Diniz terá seis jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo Fifa 2026 e já começam em setembro, quando o Brasil encara a Bolívia, na estreia das eliminatórias, em casa. Em seguida, encara o Peru, em Lima, e a Venezuela em outubro. Há ainda confrontos diante do Uruguai, Colômbia e Argentina.

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