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Fifa suspende provisoriamente dirigente que beijou jogadora da Espanha

O dirigente apareceu em imagens suspostamente forçando um beijo na atleta Jennifer Hermoso, da Espanha.

O Comitê disciplinar da Fifa suspendeu provisoriamente o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, por conta do beijo forçado que ele deu em Jennifer Hermoso, jogadora da seleção da Espanha, durante premiação da copa do mundo de futebol feminino. A entidade anunciou a decisão na manhã deste sábado (26).

Com a suspensão, Luis Rubiales está impedido de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol em níveis nacional (Espanha) e internacional. A suspensão vale por 90 dias, a partir deste sábado.

Foto: Reprodução/TwitterRubiales cumprimenta Hermoso com um beijo
Rubiales dando um beijo na jogadora Jennifer Hermoso

A decisão também ordena que Rubiales se detenha de fazer contato ou de tentar fazer contato com a jogadora Jennifer ou com o ambiente em volta da jogadora. A própria RFEF ou seus colaboradores também estão impedidos de fazer a mesma coisa.

O que dizem as partes

Na sexta-feira (25), o Conselho Superior do Esporte (CSD), órgão ligado ao Ministério da Cultura e Esporte da Espanha, apresentou uma denúncia própria contra o mandatário. O governo espanhol fez o pedido formalmente ao Tribunal Administrativo do Esporte (TAD) da Espanha para suspender o presidente.

Também na sexta-feira (25), durante Assembleia-Geral Extraordinária da federação espanhola, Rubiales alegou que o beijo foi consentido, dizendo que pediu a Hermoso para lhe dar um selinho. Segundo o dirigente, a jogadora entendeu o pedido e o encarou como uma anedota. Dessa forma, ele descartou renunciar à presidência.

Hermoso respondeu por meio de um comunicado divulgado pelo sindicato FutPro, afirmando que o beijo não foi consentido. Na mesma nota, 53 jogadoras espanholas anunciaram que não vão defender a seleção da Espanha "se continuarem os atuais dirigentes".

Após isso, a federação espanhola (da qual Rubiales é presidente) emitiu comunicado defendendo o dirigente, indicando fotos que sustentariam os argumentos do mandatário sobre o beijo ter sido consentido. A entidade afirmou que "o presidente não mentiu" e que ambos "vão demonstrar cada uma das mentiras difundidas seja por alguém em nome da jogadora ou pela própria atleta". A RFEF ainda garantiu que, "diante da gravidade da nota à imprensa do sindicato FutPro, vai iniciar as correspondentes ações legais".

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