Sara Nascimento
A Copa do Mundo Feminina passará a contar com 48 seleções a partir da edição de 2031. A decisão foi confirmada nesta sexta-feira (9), durante reunião virtual do Conselho da Fifa. Com o novo formato, o torneio terá 12 grupos e o número total de partidas subirá de 64 para 104, igualando-se ao modelo da Copa do Mundo masculina, que já será expandida em 2026. A competição também terá duração ampliada em uma semana.
A Copa do Mundo Feminina de 2027, que será realizada no Brasil, reunirá 32 seleções. O formato foi adotado pela primeira vez em 2023, na Austrália e Nova Zelândia, ampliando o número de participantes em relação às 24 equipes que disputaram a edição de 2019, na França.
“Não se trata apenas de ter mais 16 seleções jogando na Copa do Mundo Feminina da Fifa, mas de dar os próximos passos em relação ao futebol feminino em geral. Mais federações-membro da Fifa têm a chance de se beneficiar do torneio para desenvolver suas estruturas de futebol feminino de uma perspectiva holística”, disse o presidente da entidade, Gianni Infantino, em um comunicado.
Apesar das preocupações sobre um possível desequilíbrio com a ampliação para 48 seleções, Gianni Infantino destacou que a edição de 2023 comprovou uma maior competitividade, com as equipes menores reduzindo a distância em relação às potências do futebol. “A Copa do Mundo Feminina de 2023, a primeira em que equipes de todas as confederações vencem pelo menos uma partida e equipes de cinco confederações chegaram à fase eliminatória, entre muitos outros recordes, estabeleceu um novo padrão para a competividade global”, finalizou.
Os Estados Unidos estão próximos de serem confirmados como sede da Copa do Mundo Feminina de 2031, sendo a única candidatura na disputa. Se ratificada, a escolha marcará a terceira vez que o país receberá o torneio, após sediá-lo em 1999 e 2003. Para a edição de 2035, o Reino Unido surge como candidato único. As definições oficiais para ambos os Mundiais ainda aguardam confirmação da FIFA.
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