Segundo o MPF, as estações de tratamento de esgoto (ETEs), responsáveis pelo lançamento criminoso de efluentes nos rios Poti e Parnaíba, são mantidas pela Agespisa.
O promotor Fernando Santos alega que a lei que autoriza a subconcessão é inconstitucional, pois afirma que o modelo deveria ter sido aprovado pelo Conselho Administrativo da Grande Teresina.
"Se o nobre deputado continuar, eu vou atrás da vida dele de Pernambuco ao Piauí para mostrar se as coisas estão realmente certas como ele quer passar", avisou.
Procurada pelo GP1, a Agespisa, por meio de sua assessoria, informou que está realizado manutenções na rede de abastecimento da cidade, mas que o serviço será normalizado ainda neste sábado.
O documento assinado pelo Governador que justifica o uso da subconcessão é um dos pré-requisitos para a publicação oficial do edital que vai abrir o serviço para a iniciativa privada.
Os manifestantes bloquearam a rodovia e foi necessária a intervenção da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar para que a passagem fosse liberada.
O encontro aconteceu no Centro de Educação Ambiental (CEA), localizado ao lado do Parque Potycabana, e foi conduzido pelo superintendente de Recursos Hídricos, Romildo Mafra.
Técnicos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) apresentaram dados relacionados à situação do abastecimento de água e cobertura de esgoto em Teresina.
De acordo com o superintendente metropolitano da Agespisa, Orlando Aires, a manutenção tem o objetivo de higienizar a ETA 1 para manter a qualidade do serviço oferecido à população.
"Ele [servidor] foi e botou a mão também, ai houve uma conivência [com atos de corrupção]. Ai quem paga o pato? O povo. O povo está pagando o pato", disse.
Os parlamentares Teresa Britto (PV), Inácio Carvalho (PP) e Antonio José Lira (DEM) votaram contra e destacaram as inúmeras de irregularidades do projeto.