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Júlio César diz que reforma tributária deve fortalecer os Estados

O deputado Júlio César é o único piauiense que participa da comissão na Câmara que estuda o assunto.

A reforma tributária está sendo atualmente discutida na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, mas com textos diferentes. O deputado federal Júlio César (PSD) afirmou na quinta-feira (5) que todos estão trabalhando para que não ocorra um aumento da carga tributária e que as mudanças devem fortalecer os estados.

Ao todo, cinco propostas concorrem para liderar o debate da reforma tributária: o da Câmara, o do Senado, da equipe econômica do governo federal, dos Estados e a do Instituto Brasil 200, patrocinada por um grupo de 300 empresários apoiadores de Bolsonaro.

  • Foto: Hélio Alef/GP1Júlio César, Deputado FederalJúlio César, Deputado Federal

O deputado Júlio César é o único piauiense que participa da comissão na Câmara que estuda o assunto. “Nós trabalhamos para que não ocorra aumento na carga tributária, preservar o direito adquirido dos entes federados e aumentar a participação, principalmente daqueles que mais precisam, que é a participação dos municípios brasileiros na divisão do bolo tributário nacional. Evidentemente que também fortalecendo os estados”, explicou o parlamentar.

A unificação de impostos é uma das propostas que tem sido discutida. O deputado piauiense explicou que em relação a esse assunto, ainda está sendo estudado se essa é a melhor alternativa. “Bom, a gente está fazendo simulações, os próprios governadores e prefeitos já têm uma proposta de emenda, que é inclusive unanimidade no Estado de São Paulo e do Amazonas. Então essa simplificação vai contribuir para dar mais eficiência na máquina administrativa fiscal, mas acima de tudo, o compartilhamento para que nenhum ente perca”, afirmou o parlamentar.

O deputado explicou que todos trabalham com o objetivo de trazer melhorias para o país com essa reforma, mas que várias propostas estão sendo analisadas.

“O governo trabalha com hipótese de extinguir alguns tributos e recriar a antiga CPMF, mas com um outro nome. Então a desoneração da folha vai contribuir para aumentar o emprego, que é tirar aquela retenção do imposto de renda, então é uma renúncia do governo, mas em compensação o governo quer recriar a CPMF. Então estamos fazendo as contas do que sai e do que entra, da ideia e da proposta do governo para que não haja aumento da carga tributária”, destacou.

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