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"Lamento o uso político", diz Wellington sobre críticas de Montezuma

“Olha, todos sabem como se deu essa operação. Em primeiro lugar o Palácio não é investigado, o governo é vítima nesse processo e eu lamento o uso político", criticou o governador.

Na manhã dessa quinta-feira (10) o governador Wellington Dias (PT) comentou as declarações do secretário municipal de Educação de Teresina, Kleber Montezuma, que afirmou na quarta-feira (9) que a Polícia Federal nunca fez operações contra a secretaria, diferentemente do que ocorreu com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Montezuma ainda disse que a Semec trabalha com lisura e respeita o dinheiro público.

A declarações de Kleber Montezuma são referentes as operações Topique e Satélites realizadas pela Polícia Federal no Piauí que prenderam empresários e servidores acusados de fraude em licitações destinadas ao transporte público.

  • Foto: Alef Leão/GP1Governador Wellington DiasGovernador Wellington Dias

Sobre o posicionamento de Montezuma, Wellington Dias explicou que nas operações o Estado não é investigado e criticou o fato do secretário usar isso de forma política. “Olha, todos sabem como se deu essa operação. Em primeiro lugar o Palácio não é investigado, o governo é vítima nesse processo e eu lamento o uso político, principalmente de quem mais conhece esse processo”, criticou.

Wellington Dias ainda disse que é preciso tratar as pessoas com respeito. “Eu quero que todos que estão sendo acusados têm o legítimo direito de defesa e eu acho que é isso que tem que se fazer. Acho que temos que tratar todas as pessoas com muito respeito e Deus me livre estar usado de situações como essa para achacar quem quer que seja”, afirmou o governador.

O governador também explicou que as licitações investigadas não foram iniciadas na sua gestão e anunciou que estão sendo realizadas mudanças. “Estamos concluindo nesse mês um processo moderno nessa área de transporte escolar que vai ser base para outros estados brasileiros porque a gente sai dessa regra de pagamento por quilômetro rodado, para ter uma regra que vemos buscando a bastante tempo onde a gente vê em conta a quantidade de alunos. O Estado sabe quantos alunos que moram na zona rural, então é possível saber o valor da passagem, então vamos adotar um critério com um cálculo mais justo, pois o estado vai poder pagar por aluno. A preocupação é de dar mais segurança. Veja que não tem problema [com a operação da PF], pois a licitação era do governo anterior, a investigação começou em 2013”, explicou.

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