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Colunista Feitosa Costa
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Cliente vai à Justiça denunciar plano de saúde Medplan que se recusa a autorizar cirurgia de urgênci


A estudante Catarina Freires, de 27 anos, está vivendo um drama desde o dia 18 de dezembro de 2013, quando seu médico lhe entregou uma solicitação para uma guia de internação ao plano de saúde Medplan para que fosse submetida, com urgência a uma cirurgia. Na sede da empresa a moça recebeu a informação de que não receberia autorização para se operar porque sua lesão era pré-existente, numa conclusão apressada e sem os fundamentos necessários.

Catarina voltou ao médico e este lhe disse que a lesão, muito provavelmente, havia surgido poucos meses antes, anulando a possibilidade de a desculpa do Medplan encontrar respaldo porque a moça fizera adesão ao plano de saúde no dia 25 de abril de 2013.

Abalada e decepcionada, Catarina Freires chegou a pensar a desistir da luta mas foi alertada por amigos de que deveria "lutar pelos seus direitos". A moça voltou ao médico, que discordou completamente por ter conhecimento de que a lesão era recente. "Como eles podem dizer isso se esse tipo de lesão pode surgir com um mês, dois meses?", contestou o médico.

De posse de um pedido de internação dirigido ao Medplan pelo seu médico, Catarina voltou à sede do Plano de Saúde, na rua Coelho Rodrigues,Centro de Teresina, solicitando a autorização para fazer a cirurgia e colocando o que ouvira de seu médico.

Depois de quase quatro meses de humilhação, Catarina foi a um neurologista, que lhe pediu uma ressonância magnética do crânio. Ela foi mais uma vez ao Medplan e recebeu a informação de que teria que esperar 21 dias para obter alguma resposta.

Pagando rigorosamente em dia o plano desde 25 de abril de 2013, Catarina vai procurar a Justiça. O caso está causando uma revolta muito grande entre dezenas de amigos e familiares de Catarina que sabem da sua necessidade de fazer a cirurgia urgentemente.

“Planos de Saúde como o Medplan são objeto de denúncias frequentes, mas infelizmente a Justiça ainda não interveio de maneira decisiva para puni-los de maneira exemplar", revoltou-se uma senhora que ouviu o drama da moça. Ela acrescentou: "no jornal de segunda-feira, a Anvisa divulgou que no máximo uma ressonância deve ser autorizada em três dias pelos planos de saúde. Mas ninguém respeita".

Outro lado

O GP1 entrou em contato com o plano de saúde Medplan e, foi informado por uma jornalista que trabalha na empresa, que o caso será levado a diretoria para então se posicionar sobre a denúncia.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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