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Colunista Feitosa Costa
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Prefeito Gil Carlos tentou impedir festa patrocinada por deputado


O prefeito de São João do Piauí, Gil Carlos, que também é presidente da Associação Piauiense de Prefeitos (APPM), acionou a Justiça, durante o último carnaval, para impedir a apresentação de uma banda em praça da cidade, durante a festa carnavalesca, pelo fato de o grupo musical ter sido contratado com recursos de uma emenda aprovada na Assembleia Legislativa pelo deputado Firmino Paulo (PSDB) que ele considera como adversário político.

  • Foto: Lucas Dias/GP1 Gil Carlos e Firmino PauloGil Carlos e Firmino Paulo

Dias antes do carnaval a população ficou sabendo que a Prefeitura não colocaria bandas musicais em praça pública para animar o Carnaval. O deputado Firmino Paulo, por sua vez, apresentou uma emenda para o Carnaval do município e pediu a entidades que organizassem a festa com os recursos conseguidos. Ao saber do movimento, Gil Carlos proibiu a apresentação do conjunto na praça inicialmente escolhida, obrigando os aliados de Firmino a mudar de local. Ainda assim Gil Carlos não aceitou e recorreu à Justiça, mas não conseguiu impedir o movimento.

EXCLUSIVAS

Tiro no Pé

Políticos de São João do Piauí, inclusive um aliado do prefeito, disseram a este repórter que a atitude de Gil Carlos foi "um verdadeiro tiro no pé".

Firmino subiu

Na opinião de um dos políticos de São João do Piauí, Firmino Paulo, que "estava meio apagado" em São João, cresceu de forma impressionante depois da atitude do prefeito.

Quer ser deputado

Amigos de Gil Carlos espalham que ele tem tudo para ser eleito deputado estadual em 2018 se realmente tiver coragem de lançar sua candidatura.

"Comida de porca"

Por sua vez, adversários de Gil Carlos garantem que se ele "tiver coragem" de se candidatar a deputado estadual, "com certeza será comida de porca".

Água salgada

O projeto de subconcessão da Agespisa, com a criação do Instituto de Águas do Piauí, foi objeto de audiência pública, na Assembleia Legislativa do Estado, e a conclusão a que se chega é que a mudança pretendida pelo Governo é juridicamente inviável.

Veio judicial

A tendência de ilegalidade fica clara porque o posicionamento do promotor Fernando Santos não foi vencido de modo a afastar os pontos em aberto do debate, especialmente a situação jurídica dos empregados da empresa e as dívidas volumosas e não pagas.

Questão trabalhista

A transferência de servidores de uma empresa celetista para outra estatutária é inconstitucional, segundo especialistas, e somente seria possível com concurso público. "Assim, do ponto de vista jurídico a transferência dos servidores é questionável, já que a Agespisa é Sociedade de Economia Mista e o Instituto de Águas é uma autarquia e possuem regimes jurídicos incompatíveis e distintos."

Comissão

  • Foto: Lucas Dias/GP1Robert RiosRobert Rios

O Governo parte para uma estranha fórmula em que um órgão público é constituído somente por servidores comissionados. O deputado Robert Rios sempre questionou, "como uma empresa que vende água com monopólio, sem concorrência, consegue quebrar", sendo mais do que lógico imaginar que a única resposta possível seja a falta de gerência técnica, por conta das conhecidas disputas politicas para o preenchimento de cargos, o que certamente levou à quebradeira da empresa.

Transparência

O Governo precisa dar uma satisfação à sociedade porque estão divulgando soluções que nem eles mesmos têm certeza de que irão resolver o problema da Agespisa. As empresas envolvidas na subconcessão mais parece que travam uma batalha em que previamente definiram as regras.

As contas

Embora esteja suspensa a votação que vai decidir pela recepção ou não da denúncia de legalidade dos processos de licitação na Agespisa, o Tribunal de Contas tem sim, não apenas o apoio da sociedade, mas apelo institucional para que possa fazer cumprir as normas que importam em transparência e competição na disputa, o que parece, não aconteceu.

"Empinando" com o sinistro

Nas rodas de ricos de Teresina o comentário é de que um conhecido empresário "está empinando de novo" graças a sinistro planejado no estoque de loja situada às margens do Velho Monge.

Personal trainer

Policial experiente informa à coluna que um "personal trainer bonitão" contratou um policial aposentado para acompanhá-lo no trabalho e nas horas de folga.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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