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Teresina - Piauí

"Não temos mais como aumentar leitos em Teresina", diz presidente da FMS

Gilberto Albuquerque disse que a dificuldade está na falta de oxigênio e de profissionais especializados.

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, disse em entrevista ao GP1 na manhã desta quinta-feira (25) que não há mais condições de ampliar leitos em Teresina para atender pacientes com covid-19.

Gilberto Albuquerque afirmou que a dificuldade está na oferta de oxigênio e que a Capital só possui estoque suficiente para a demanda que já está sendo assistida nos hospitais. Além da falta de oxigênio para reabertura de novos leitos, o presidente disse ainda que faltam insumos e profissionais especializados para o atendimento dos pacientes.

Foto: Lucas Dias/GP1Gilberto Albuquerque, presidente da FMS
Gilberto Albuquerque, presidente da FMS

“Nós sabemos que nem em Teresina, nem no interior do Piauí nós não temos mais como aumentar leitos. Não tem mais como ampliar porque não há oferta de oxigênio, o que estamos fazendo são essas manobras de pacientes de um hospital para outro conforme a maior ou menor necessidade. O que nós temos suficiente são equipamentos, porém os outros envolvidos estão limitados. Muitas vezes até temos o hospital para aumentar leitos, mas vai faltar oxigênio, kit de intubação e profissionais. Com isso, as dificuldades advêm e nós temos que usar o oxigênio que ainda temos da melhor forma possível”, declarou Gilberto.

O presidente da FMS informou ainda que a fila de espera por leitos de Covid na Capital hoje oscila entre 170 a 190 pessoas. Gilberto comentou ainda sobre os 49 óbitos que foram registrados ontem no Piauí. Segundo ele, os números surpreenderam as autoridades de saúde, uma vez que a média definida em fevereiro era de 38 mortes diárias no estado.

“Fila de espera por leito Covid hoje é em torno de 170 a 190, porque esse número oscila muito durante o dia. O número de mortes registradas ontem foi até superior, porque a média definida por nós em fevereiro é que fosse 38 mortes por dia no Piauí. A diminuição dos números vai depender muito da colaboração da população. Nós ainda teremos 15 dias de piora do quadro, depois disso vamos entrar no plator e só depois o número de caso deverá diminuir”, finalizou.

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