Renato Rodrigues
Era 28 de maio e o Fluminense-PI perdia por 2 a 1 para o Pacajus em pleno Lindolfo Monteiro, na rodada que fechou o primeiro turno da fase de grupos na Série D do Campeonato Brasileiro. Após a partida naquele sábado, o Marcelo Vilar deu sua última entrevista à imprensa. De lá para cá, são 36 dias que o treinador não dá sequer uma palavra, seja nos treinamentos, seja após as partidas.
O caso se repetiu novamente no último sábado (2), durante a vitória tricolor diante do Castanhal, por 3 a 1. Mesmo com o resultado positivo em campo, o técnico não falou após o término da partida. Na ocasião, apenas Janeudo e Alfredo deram declarações.
O Fluminense-PI apresentou uma queda de desempenho durante a Série D do Campeonato Brasileiro. A série de vitórias vistas no Piauiense e iniciado com as vitórias bem construídas diante do Juventude Samas e Tocantinópolis, ambas por 4 a 0, deixaram de acontecer dando lugar as sequências de empates e derrotas, que chegaram a tirar a equipe do G-4, zona de classificação para o mata-mata.
Apesar da sequência ruim, Vilar se mantém bem avaliado pela direção tricolor. Internamente, o trabalho do técnico é bem avaliado e Marcelo Vilar tem ‘um projeto’ com objetivos bem traçados dentro do time que precisam ser cumpridos. Em seu primeiro ano na Série D, o Fluminense-PI está usando a situação para estudar a competição.
A vitória no sábado diante do Castanhal, com o time apresentando um futebol mais parecido com o que o era visto anteriormente, competitivo, trouxe o clube novamente para o G-4, agora com 19 pontos. Mesmo com respiro, o técnico mais uma vez preferiu manter o silêncio, não se sabe até quando. Na terceira posição do Grupo A2, o Flu-PI tem a chance de chegar ao segundo lugar, caso vença o Tocantinópolis que, atualmente, ocupa a vice-liderança, com 19 pontos.
As duas equipes se enfrentam pela 13ª rodada no próximo sábado (9), no estádio João Ribeiro, em Tocantins, às 16h.
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