Polícia Militar se pronuncia sobre confusão com torcedores do Altos

Após a Polícia Militar utilizar spray de pimenta para dispersar os torcedores do Altos que comemoravam a classificação da equipe, uma mancha foi causada na classificação do Jacaré. Em resposta a ação, durante coletiva de imprensa, o coronel Jacks Galvão, falou sobre o assunto e afirmou que “será avaliado se houve excesso da polícia”.

Durante o lançamento da “Operação Entrudo”, o coronel declarou que a princípio, um torcedor teria tentado invadir o campo, segundo as imagens recebidas. Além disso, Jacks Galvão, declarou que é necessário fazer uma apuração dos fatos, e verificar caso algum torcedor tenha alguma responsabilidade.

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“Nós temos que fazer ainda uma análise com tudo que aconteceu, recebemos imagens. O que eu percebo no momento em que foi utilizado o spray de pimenta, é que um torcedor queria invadir o campo e isto não é permitido. Não sabemos qual é a intenção de torcedor quando ele tenta invadir o campo. Temos um policiamento feito para garantir a segurança do público, mas também dos atletas”, explicou Jacks Galvão.

“Iremos avaliar, e se tiver excesso por parte do policial, ele será chamado. Mas também queremos ver a responsabilidade de algum torcedor que tenha cometido alguma falha, jogado alguns objetos na polícia militar. Não queremos sair da nossa responsabilidade, mas tem que ser feito uma apuração com mais calma e cautela, verificando as imagens”, finalizou o coronel.

Após a classificação do Altos para a fase de grupos da Copa do Nordeste, os torcedores comemoravam nas arquibancadas e alguns subiam no alambrado, a polícia militar revidou com spray de pimenta para dispersar os torcedores. Por conta da repressão, o Altos se manifestou através de nota oficial sobre o ocorrido e repudiou veementemente a ação da Polícia Militar.

Confira a nota do Altos

NOTA DE REPUDIO!

É extremamente inadmissível o que a Polícia do Piauí fez com os torcedores do Altos no apito final!

No momento de comemoração, nossa torcida foi hostilizada com spray. Cenas como essa não podem se repetir e evidencia o despreparo de quem deveria cuidar do povo.