Renato Rodrigues
Topázio Figueiredo
Toninho Pesso foi expulso ao se dirigir ao árbitro Ludiney César na partida entre Altos e Corisabbá, no domingo (12), válido pela 8ª rodada do Campeonato Piauiense e se defendeu ao afirmar que não havia proferido nenhum insulto ao árbitro e sim o questionado sobre o impedimento que poderia ter mudado a história do jogo.
Segundo o técnico, “a princípio ele me expulsou, ele não falou nada para mim. Eu só falei para ele: 'olha o que você fez com um pai de família, que depende de um resultado, depende de tudo, você dá um impedimento desses, uma penalidade clara dentro da área'. Contra o Corisabbá ninguém consegue marcar nada, é só contra a gente. E ainda me expulsa, para ficar de fora do próximo jogo, sem eu ter falado um A para ele, não teve a coragem de olhar me olhar e falar algo. É complicado, tem que rever, um árbitro jovem desses, desde o ano passado, e não assumem a responsabilidade”, afirmou. O treinador chegou a dizer que foi mandado calar a boca e que não poriam um esparadrapo nele.
A súmula da partida foi publicada nesta segunda-feira (12) e tem seu acesso no site da Federação de Futebol do Piauí (FFP). Nela, é possível ver a descrição e os motivos para que o árbitro expulsasse o treinador alvinegro.
“Expulsei o técnico da equipe do Corisabbá, Antônio Pesso, por após o término do jogo, o mesmo adentrar o campo reclamando de maneira ostensiva e grosseira contra a arbitragem dizendo: “erraram feio, ali foi gol, foi gol legal, não pode erra dessa maneira”, tendo o mesmo que ser contido pelo policiamento”, escreveu o árbitro. Pesso já havia levado um cartão amarelo durante o jogo. Acesse aqui.
A situação causou receio em Pesso, que chegou a afirmar que há uma “perseguição direcionada” e que estava se “sentido perseguido no campeonato”. O treinador levantou questionamentos sobre se permanecerá no cargo ou não.
“Eu estou me sentindo acuado demais em uma situação dessas, eu não estou me sentindo à vontade, e sinto que a perseguição é direcionada, aí quando é direcionada é complicado. Não posso atrapalhar o grupo todo. Eu tenho um grupo, tenho jogadores, tenho um comprometimento e trabalho são vistos em campo. Vamos ter o final de semana com folga, eu vou ter uma conversa com o presidente, com a diretoria, para tentar tomar o melhor caminho. Porque uma expulsão dessa não faz nada para ele, era só falar para eu ir embora, acabava de falar. A gente como adultos, em um esporte de alto rendimento, você pode conversar com uma pessoa sem estar acusando ninguém”, relatou Pesso.
O Corisabbá volta a campo apenas no dia 25 de fevereiro, quando enfrentará o Fluminense-PI, no estádio Tibério Nunes, em Floriano, às 15h45.
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