O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF, nessa quarta-feira (07). Na ocasião, o magistrado foi Relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e não reconheceu as petições que afirmavam irregularidade na reeleição do mandatário.
“Não havia, à época, quaisquer elementos nos autos que levassem à compreensão ou sequer suspeitas de ocorrência de simulação, fraude ou incapacidade civil dos envolvidos. Foram negados em razão da falta de legitimidade dos requerentes para atuar em ação de controle concentrado. Não há que se falar em reconsideração da decisão cautelar, uma vez que ela já esgotou os efeitos e não mais vigora, dada a insubsistência dos requisitos fáticos e jurídicos que outrora legitimaram o seu provimento”, cita alguns trechos da decisão.

Mesmo com esse cenário, Gilmar Mendes determinou apuração rápida das denúncias, que foram consideradas gravíssimas pelo STF, passando a verificação no âmbito da Ação Civil Pública (ACP) que originou o acordo, movida no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que tirou Ednaldo Rodrigues por um breve momento.
Após a decisão, a CBF se pronunciou e recebeu com serenidade a decisão do Supremo Tribunal Federal de negar peremptoriamente, por absoluta falta de substância e legitimidade, os pedidos de afastamento. “A CBF confia plenamente na Justiça brasileira e tem certeza de que todas as mentiras perpetradas por opositores da atual gestão, empenhados numa campanha claramente orquestrada, serão derrubadas”, afirmou a entidade.
Entenda o caso
A deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e Fernando Sarney, vice-presidente da entidade, entraram com uma petição declarando que a assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da CBF, para recolocar Ednaldo Rodrigues, é falsa. Além de Nunes, mais quatro dirigentes assinaram para reeleger o atual mandatário da Confederação, onde ele foi o único candidato.
Confira a nota completa da CBF após a decisão:
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recebeu com serenidade a decisão do Supremo Tribunal Federal de negar peremptoriamente, por absoluta falta de substância e legitimidade, os pedidos de afastamento do presidente Ednaldo Rodrigues encaminhados àquela Corte nos últimos dias.
A decisão reafirma a lisura da atual gestão, que já foi aprovada em 3 turnos: na eleição de 2022, na vitória sobre a tentativa de golpe em 2024 e na reeleição ocorrida há pouco mais de um mês, com apoio maciço e histórico de todas as 27 federações estaduais e dos 40 clubes das Séries A e B.
A CBF confia plenamente na Justiça brasileira e tem certeza de que todas as mentiras perpetradas por opositores da atual gestão, empenhados numa campanha claramente orquestrada, serão derrubadas.
A CBF reforça que está totalmente à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer dúvidas e clama pela celeridade nas apurações, para que possamos enfim superar o trauma dos derrotados na eleição de 2022 e focar no que mais importa: o desenvolvimento do futebol brasileiro, com as melhores práticas de gestão e governança, trabalho incansável da atual gestão e que resultou no recém-anunciado recorde de investimento em fomento ao futebol, saltando de 42% para mais de 70% de toda receita da instituição em 2024.
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