No diretório estadual nós devemos ter eleições, hoje o nosso candidato é o deputado Marcelo Castro. Se o deputado Marcelo Castro não for candidato a nenhum cargo eu vou colocar o meu nome", d
Para o deputado, a duração de 10 anos para o mandato de senador, situação que chegou a ser proposta pelo deputado Marcelo Castro, vai contra os interesses da população.
A declaração foi em resposta ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que criticou o piauiense ao afirmar que lhe faltou "inteligência política" em alguns pontos da refoma política.
O deputado federal Marcelo Castro, relator da reforma política, recuou da proposta de 10 anos para mandato de senador e voltou a propor a duração de 5 anos.
"O deputado Marcelo não é de sofrer pressão. A única coisa que o PMDB discutiu foi sobre o distritão e a maioria defendeu esse tipo de voto", declarou o parlamentar.
O relator da reforma política cedeu às pressões dos dirigentes do PMDB, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, e recuou da proposta inicial que era o mandato de cinco anos.
O relator defende um modelo misto, onde metade dos deputados seria eleito pelo sistema distrital e a outra metade pelo sistema proporcional com lista fechada.
Marcelo Castro afirmou que alguns pontos da Reforma Politica caminham para serem consolidados na comissão, entre eles estão a coincidência de mandatos, que passariam a ter cinco anos.
"Congresso Nacional não tem condições morais para discutir um tema tão importante para o país", afirmou o parlamentar durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa.
De acordo com o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), autor do requerimento para audiência, os debates têm como objetivo o fortalecimento dos partidos políticos.
"O próprio Marcelo Castro, que é o relator, nos itens que ele mesmo discute, tem mais confusão do que uma apresentação de uma proposta concreta", disse o parlamentar.
"Sou favorável ao fim da reeleição, acredito que todas as eleições devem acontecer no mesmo ano e em um mandato de 5 anos para todos os candidatos", disse o deputado.
"Essa reunião de Eduardo Cunha com os candidatos a líder do PMDB na Câmara é para avaliar como estão os encaminhamentos sobre a disputa", disse Castro.
"Esses são os entendimentos de agora. Mas, não sabemos se haverá alguma mudança. Além de mim devemos ter mais quatro deputados concorrendo a vaga", explicou Castro.
Eduardo Cunha obteve 267 votos, contra 136 de Arlindo Chinaglia (PT-SP), 100 de Júlio Delgado (PSB-MG) e 8 votos de Chico Alencar (PSOL-RJ). Chinaglia era o candidato do governo federal.
"Hoje eu sou candidato ao cargo (...). O objetivo é que a gente decida que nome deve assumir a liderança do partido na Casa. Esperamos chegar ao consenso", declarou o parlamentar.