Gestão estadual prevê repassar, até 5 de março, 5,6 milhões de doses do imunizante; primeira dose integralmente brasileira deve ser produzida em dezembro.
O anúncio foi feito pelo governador João Doria. Ele informou ainda que uma remessa do lote de 46 milhões de doses será encaminhada para o ministério na próxima semana.
Somando-se às outras 46 milhões de doses já contratadas, a expectativa é de que, até setembro, sejam distribuídas 100 milhões de doses aos Estados brasileiros.
A sinalização para a compra dos imunizantes foi feita após Wellington Dias ter encaminhado ofício ao presidente Bolsonaro (sem partido) e ao ministro Pazuello.
A afirmação do governador foi dada porque o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre a compra de 54 milhões de doses da Coronavac do Butantan.
Para o MPF, o envio das já escassas doses para outro estado representa uma violação ao Plano Nacional de Vacinação, como também o desamparo dos grupos de riscos locais.
Segundo a FMS, com esse terceiro lote será possível iniciar a imunização de novos grupos prioritários, compostos por pessoas com comorbidades, idosos e acamados.
Decisão se estende às doses que ainda terão a produção finalizada nos próximos meses; instituto pretende finalizar 46 milhões de unidades da coronavac até abril.
O pedido foi feito pelo Instituto Butantan na segunda-feira (18). O imunizante contra a Covid-19 é produzido em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Wellington Dias, que é presidente do Consórcio Nordeste, informou que 5% da próxima remessa das doses de todos os estados será destinada para o Amazonas.
A prefeita, que é enfermeira, realizou a aplicação da vacina por volta das 11h30 na sede do SAMU. A primeira vacinada foi a Técnica de Enfermagem Maria dos Navegantes.